Ondas de choque são ondas sonoras de alta energia, geradas pela expansão brusca de gases ou líquidos. Trata-se de um fenômeno físico bem conhecido na natureza. Exemplos seriam os trovões, que são ondas de choque geradas pelos relâmpagos, e o barulho gerado por aviões supersônicos ao ultrapassarem a barreira do som.
Em medicina, as ondas de choque foram utilizadas inicialmente em litotripsia, o tratamento não invasivo para fragmentar cálculos renais. Observou-se então que este tratamento tinha efeitos sobre o sistema músculo-esquelético, o que levou pesquisadores a modificá-lo e verificar seu efeito sobre a pele, ossos, músculos, tendões e ligamentos.
As ondas de choque atravessam a pele e agem nos tecidos profundos. Elas normalmente são sentidas pelo paciente quando atingem o tecido que se deseja tratar.
O TOC para afecções do sistema músculo esquelético na Axis é realizado com um aparelho que produz duas modalidades de ondas:
Há um grande número de pesquisas sobre TOC e vários efeitos fisiológicos foram observados. O resultado terapêutico é normalmente atribuído a três efeitos principais:
O TOC é realizado por um médico, com a utilização de um sistema gerador de ondas de choque. Na Axis, as sessões têm duração de até uma hora. Os impulsos são transmitidos pelo cabeçote do aparelho aplicado sobre a pele, com a utilização de um gel comum. O rastreamento dos pontos dolorosos é feito através do deslizamento deste cabeçote. As variáveis são o tipo de onda gerada pelo aparelho (focal ou radial), a profundidade e a intensidade dos impulsos.
O tratamento envolve uma interação permanente entre médico e paciente, pois o paciente orienta continuamente o médico sobre a localização e intensidade dos sintomas que o tratamento está produzindo, o que permite ao médico direcionar e modular a intensidade dos impulsos. O médico, por outro lado, define a intensidade e profundidade dos impulsos baseado na sensibilidade do paciente e nas características anatômicas do tecido que está sendo tratado.
O tratamento é inicialmente direcionado para as áreas que mais incomodam o paciente. É comum a identificação de outras áreas afetadas, que reproduzem os sintomas. Assim, o tratamento procura inativar os pontos dolorosos referidos pelo paciente e identificados durante o tratamento.
As sessões são agendadas em intervalos semanais ou quinzenais. O tratamento costuma ser concluído em até cinco sessões, mas pode se prolongar em casos mais complexos. De uma maneira geral, espera-se que efeitos terapêuticos claros sejam observados pelo paciente em até três sessões. Caso contrário, deve-se cogitar a reavaliação da condição clínica e a adequação da indicação do tratamento.
Estudos clínicos indicam que o TOC é especialmente eficaz para o tratamento de afecções de tendões e suas inserções, fáscias, ligamentos e bursas. Dores miofasciais e lesões musculares também são tratadas com bom resultado. Afecções ósseas, como periostites e fraturas de estresse também são indicações formais para tratamento, conforme relacionado abaixo.
O TOC não deve ser realizado em locais tratados com infiltração por corticóides por até seis semanas. Adicionalmente, outras contra-indicações incluem tumores malignos, tromboses e infecções, entre outras.
É comum a ocorrência de dolorimento na região tratada, durante as primeiras 48 horas após o tratamento. Entretanto, este efeito costuma diminuir no decorrer das sessões. O uso de TOC radial também pode gerar petéquias na pele, ou pequenas manchas vermelhas, que desaparecem em alguns dias.
O paciente sente um desconforto ou leve dor somente quando as ondas atingem o tecido com alterações patológicas, pois são praticamente indolores nas áreas normais.
O rastreamento dos pontos dolorosos é feito através do deslizamento e inclinação do cabeçote sobre a pele. As variáveis são o tipo de onda gerada pelo aparelho, a profundidade e a intensidade dos impulsos.
O tratamento é inicialmente direcionado para a inativação das áreas principais de dor. É comum a identificação de outras áreas afetadas, que também reproduzem os sintomas e são igualmente inativadas.
Através do tratamento com ondas focais localizam-se clinicamente áreas pequenas e profundas de inflamação e edema ósseo que são de difícil diagnóstico através dos meios tradicionais, e que perpetuam os quadros dolorosos.
Durante o tratamento com estas ondas profundas, frequentemente é reproduzida a dor que é sentida diariamente pelo paciente, mas também é de difícil localização e descrição.
Frequentemente ocorre a analgesia completa durante a aplicação, mas uma redução imediata de 50% já seria muito satisfatória, esperando-se uma progressiva melhora nos dias e mesmo semanas que se seguem ao tratamento.
Realizamos testes clínicos e movimentação ativa imediatamente antes e após a aplicação. O alivio da dor e a liberação de movimentos anteriormente bloqueados pelo espasmo muscular confirmam o diagnóstico clínico, anatômico e funcional.
No nosso método, as sessões têm duração de até uma hora e são agendadas em intervalos semanais ou quinzenais.
O tratamento costuma ser concluído em até cinco sessões, mas pode se prolongar em casos mais complexos.
Espera-se que melhora ao menos parcial seja observada em até três sessões. Caso contrário, pode ser reavaliada a condição clínica e a indicação do tratamento.